domingo, 20 de julho de 2008

Paralelo



A música me embala e me leva até você... dançamos em nossos sonhos. Combinamos nosso descompasso; o compensamos com nossa cumplicidade.

Bela dupla, belo par: dois cybercleptomaníacos. Duas retas paralelas num universo virtual, que caminham lado a lado, mas estão fadados a nunca se encontrarem. Quem sabe no infinito, onde quer que isso seja!

Experiencio seus sabores, me entrego totalmente a esse devaneio em sua cozinha, sinto seus aromas, seus sabores, suas texturas. Aguardo ansiosamente pela próxima porção escolhida por você, sempre uma grata surpresa.

Me dará o prazer da retribuição?

Estou em novos ares, novos mares. Buscando refúgio da solidão em lembranças de dias ensolarados e noites de via-láctea. Agora , preciso de seus davaneios comigo, mais que nunca.

Vamos de tequila, com muito sal e limão.

Ah! Dispenso as taças hoje!


T!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Degustação de Sonhos


Ao som de Joplin te convido para dançar... A dança dos seus sonhos, ou nos seus sonhos, onde nos aprouver. Quero sentir o quando podemos ir nesse devaneio que estamos construindo. Minha gargalhada é expansiva e seu sorriso é lindo... Gosto de ouvir vc gargalhar enquanto dançamos, ou fingimos dançar, porque não sei vc, mas eu não sei dançar.
Quando o prazer da dança finda, vamos pra cozinha... Preparo algo gostoso e te dou de comer... Um sonho, prazeroso e doce, dou em sua boca? O que gostaria de comer agora, eu te perguntaria... Mas hoje, não pergunto, é o meu prazer em cozinhar para vc... Egoísta não? Só um pouco.
E então, tequila agora? Ou café pra vc e cigarro pra mim?
Idhom.

domingo, 8 de junho de 2008

Maresia


Aiii! Doeu! Agora vou fazer biquinho, birra, manha. Vou cruzar os braços e bater os pés.... até o som da sua gargalhada me contagiar e eu me pegar rindo sozinha também...

Na varanda, descanso o copo, deixo Florbela com suas tristezas... me entrego a languidez ouvindo Santana, deixo a brisa da noite levar meus pensamentos.
Como fazer esses pequenos fragmentos de felicidade se fundirem, formando uma grande e bela escultura no meu jardim? Seu hedonismo me contagia. Estou egoisticamente entregue.

Agora que permeio seus sonhos, vou deixar seus livros paz, ... por enquanto.

Só quero alguns devaneios roubados, ou dados, com sorrisos e travessuras.
Prefiro ficar soltinha mesmo, vagando ao seu redor, esperando a primeira oportunidade de te parecer real novamente. Quem sabe devolvo seu Gabo!

Acrescento maresia às velas, tequila, sedas e Janis! Topa?


T!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Cem anos de quietude...


Vixe! To arrumado... rsrs... Exímia roubadora de livros e devaneios... Secretamente me pego pensando no sabor do café bebido pela manhã, e entre Assis e Amaral, literatura e pintura filosofei na arte da felicidade. Será mesmo o hedonismo a arte de ter prazer em si? Ou podemos extender isso para a felicidade? Estava deitado naquela rede e tarde chuvosa(imaginária), tendo como prazer único minha companhia, um lugar secreto, que agora deixa de ser tão secreto me movia, pensar e refletir no que viria após sua partida... Constantes e inconstantes pensamentos, e até um cochilo que me levou a um sonho... Você correndo de um lado para outro, com o meu Cem anos de Solidão nas mãos... Putz... E eu acertando você com um chinelo jogado de longe... Louco devaneio ou não, foi fonte de risadas e alegria plena, acho que este foi meu prazer secreto. Passar uma tarde toda devaneando nestas risadas de um sonho dentro de um devaneio ilusório, totalmente hedonista, e por incrível que pareça, incrivelmente real.

Se eu não puder te deixar solta, como vamos brincar com esses nossos prazeres solitários? A não ser que queira ser imobilizada, mas não levo jeito pra dom... Ei! Acho que essa é uma ótima idéia, assim vc não rouba meus livros... rsrsrs... E então, o que me diz? Velas, tequila, sedas e Joplin?

Idhom.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Agridoce


O sabor agridoce temperou a (quase) angustiante espera. Você flutuou ao meu redor , como uma tênue névoa. Tentei em vão captar seus anseios, seu sabores, divagando enquanto aguardava por esse doce interlúdio. Percebo , que entre aromas e suspiros, entre palavras e sussurros, entre encontros e desencontros nenhuma frustração será em vão. Tudo se transforamará num doce cálido prazer, sentido, ansiado, desejado.


E, saber que vaguei a sua volta me envaidece. Mas cuidado! Não me deixe muito solta ao seu redor, pois você intuiu e acertou: logo me sinto em casa e me farei presente em seus pensamentos. Também sou exímia roubadora de livros! Mas só dos mais queridos. Me diga: qual seu favorito e imediatamente o farei meu.
T!

Prazer doído... Quase um coito interrompido


Cá estou. Entre encontros e desencontros, sentindo o prazer do primeiro post.

Onde você esteve? Fazendo o que?

Combinamos sei lá quantas vezes sentarmos, eu cá e você lá, pra deixarmos o secreto para o não tão secreto de nossos prazeres solitários, e ficou no solitário mesmo, solitárias frutrações promovidas pelos desencontros. Hoje, está rolando nosso encontro, prazer em estar criando em conjunto... É quase um gozo dolorido este processo...

Minha conexão e sua lentidão deixa a coisa mais instintiva, como se estivesse jogando comigo um jogo de contar ou não contar alguma coisa... Será que visualizei você correndo de um lado pra outro com travesseiros? Ou teria me roubado aquele livro ou a ultima xícara de café saindo correndo pelo espaço? Jã nem sei, estou cá, com meus tragos e você no pensar, nesse novo prazer que estamos a sentir. O que vc estará sentindo aí? Como foi esperar? O que sentiu? Quantos cafés tomou? Que gosto em sua boca ficou?

Idhom.